quinta-feira, 17 de abril de 2008

A História do Rallie - Parte II

Os Rallys depois do Grupo B

Desde 1987 ate 1997, foram os Grupo A, os encarregados de levar adiante o Mundial de Rally. A Lancia, foi a única, das pertencentes ao Grupo B, que continuou seu programa de Rally, estreando seu novo Lancia Delta HF 16V, dominando os primeiros anos do Grupo A.

A Ford começou um programa com o Sierra RS Cosworth, sem obter grandes resultados, já em 1989 a Toyota estreou seu Celica, dando dois campeonatos mundiais a Carlos Sainz (90-92).

A Lancia deixou de correr de forma oficial em 1993 para abandonar os Rally de forma definitiva em 1994. A Ford estreou o novo Escort RS Cosworth em 1993, durando até 1997, com algum êxito. A Subaru dominou, com o Impreza em 1994 e 1995, com o piloto Colin McRae. Em 1996 a Mitshbishi, com o Lancer (Carisma em alguns países) deu inicio a era finlandesa de Tommi Makinen.

A FIA sabia que o Grupo A teria sentença de morte, já que não eram tão espectaculares como os Grupo B, eram quase carros de série. Em 1997 alterou o regulamento dando passo a um novo grupo, os WRC, World Rally Car (Carros desenhados para o mundial de Rally).

Adiantaram-se as marcas Subaru, Ford, Toyota a Mitsubish continuou com o Lancer Grupo A, conseguindo o titulo consecutivamente até 1999.Os rallys pareciam ressurgir, por exemplo, em 1999 inscreviam-se o Toyota Carolla WRC, o Mitsubishi Lancer Gr. A, o Subaru Impreza WRC-99, o Peugeot 206 WRC, o Seat Córdoba WRC, e o Ford Focus WRC, e prepararam-se ainda o Skoda Octavia WRC, o Hyundai Accent WRC e o Citroën Xsara WRC para saltar ao mais alto nível.

A partir de 2002 o nível dos carros seria cada vez mais alto, e a nova geração de pilotos já estavam a porta. Muitas marcas, muitos níveis, porém jamais como os míticos Grupo B. Para comparar e conhecer um pouco melhor as máquinas, que cada fim de semana, andam a toda velocidade nas corridas, pistas em todo o Mundo, vamos apresentar as características de cada grupo.

GRUPO N
O Grupo N pode variar muito poucos aspectos a respeito dos carros de rua. Uma norma imprescindível para homologação de um veiculo no Grupo N é que sejam produzidas 2.500 unidades no período de um ano.

Os veículos deste grupo devem cumprir com as normas de segurança reflectidas no anexo J da CDI, isso quer dizer que os Grupo N dever equipar barras de segurança, sistema manual e automático de extinção de incêndios, corta correntes exteriores, etc.Além disso, estes veículos montam pneus e suspensões especiais de rally, os escapes livres e motores turbos. Actualmente os Grupo N podem montar caixas mais rápidas e diferenciais, chegando este veiculo a um nível de prestação muito elevado.

Existe um campeonato do mundo de Grupo N que celebra-se juntamente com algumas provas do WRC. Os veículos a serem batidos são o Mitsubishi Lancer Evo em suas diferentes versões e o seu rival Subaru Impreza WRX, o qual tentará acabar com a hegemonia na categoria da marca japonesa.

GRUPO A
Os Grupo A, são veículos derivados de série, sobre o qual homologa-se algumas modificações como, motor, suspensão e transmissão. O aspecto exterior do carro tem de ser o mesmo de série. Em relação ao motor, tanto o bloco do motor, como as cilindradas, devem manter-se como os de série.

As dimensões do carro tem de ser respeitada igualmente, larguras, aberturas para refrigeração, etc. No Grupo A o motor pode ser melhorado, variar os sistemas de alimentação, a transmissão pode ser melhorada mediante a caixas sequenciais, diferenciais, etc.A maior parte dos veículos que encontramos em nossas ruas, poderiam ser homologados no Grupo A com suas correspondentes preparações. Por exemplo, podemos encontrar carros como os Seat Ibiza, Peugeot 206, Fiat Punto, Citroën Saxo... homologados dentro do Grupo A.



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